Já pensou no depois?

Se você me ama mesmo, vem aqui então, é, agora e me ensina o que é essa porra de amor que todo mundo vive falando, esse que eu me arrisco as vezes a querer falar também, mas sinceramente pouco sei. Duvido que esse amor seja tanto a ponto de agüentar essa minha leiguice quanto ao mesmo. Duvido que você fosse me agüentar um dia. Você me idealizou. Você não me conhece.
Quando você começou a querer me “amar” eu era alguém bem diferente do que eu sou agora e provavelmente eu já estaria chorando, sentindo borboletas ou mandando copias dessa sua do que você chama de demonstração de afeto pra toda a minha lista de contatos do Messenger, porque eu acreditava que essa porra de amor pudesse funcionar pra mim. Hoje eu até quis twittar como eu estava me sentindo. Idiota.
Chega de achar. Achar não me ensina nada concreto. E meu “amor” nosso “amor” já me provou que definitivamente não está escrito nas estrelas, e que eu não sou uma linda mulher ou a personagem feliz no final de algum filme, quando eu to na real, esse seu “amor” não me resolve nada, não paga minhas contas, não tira minha PP do colégio, não me traz um sono de princesa e nem me faz ser rainha ou sequer mesmo princesa do seu reino.
É pra falar de amor? Então levanta a bunda da cadeira e me leva pra aprender, me tira da minha bolha, me faz correr riscos e ao mesmo tempo me faz sentir segura. Duvido. Duvido que você consiga, e duvido que você realmente queira. É bem mais fácil falar de amor com quem já acha que sabe. E eu não sou assim.

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