Estou com uma semana engasgada na ponta da minha caneta, naquela página meio rasgada do meu diário, nas partes meio mal contadas dos meus dias, nos textos que ainda não terminei. E olha que essa caneta é boa e eu terminei aquele diário. Quanto às partes, foram partidas, mas não ao meio. Quanto aos textos, pelo menos esse eu vou terminar, mas bem direitinho. Estou sendo cuidadosa, com cada palavra, como não fui, escolhendo bem os gestos, esse é o problema, apesar da sinceridade faltou espontaneidade. Achei demais, seu erro, meu erro, meu nó.
Já tentei, mas nem todo suco de laranja do mundo me fez engolir meu nó, só me deu mais vontade de fazer xixi. Se não funcionou é porque é sério de verdade, seu faro inigualável pra escolher semanas ruins acertou novamente, de uma vez por todas, e todas por uma chance estragada. Uma chance mais ou menos. Uma chance de mais dessa vez ouvir tudo o que queria, falar tudo que queria, e voltar pra casa com gosto só de meia noite vivida, cheiro de cigarro e vontade de nunca mais ser ou me sentir assim de novo, tentar dormir e ter vontade de te sentir assim pra sempre. Acordar com uma nova mensagem e ficar puta porque você se desculpa demais.
Você era do meu time, o meu time de dois. O time que agora tem só eu, e um é um numero solitário. Sou o um que vai lembrar as vezes que eu quis te matar por não te entender, das vezes que eu quis me matar por não me entender muito bem e não me deixar ser. Das vezes que você não me entendeu, mas fingiu que sim e daquelas que eu não te entendi e falei que não entendia, por que sinceridade é meu segundo maior defeito. O maior é não admitir que gostava de achar você por perto.
Meu nó está aqui, e conclui que sempre esteve de certa forma, e se é de certa, é. Tempo não da pra controlar, mas da pra distrair, tomar mais um suco de laranja e voltar pra casa cheirando outros cigarros, com gosto de outras meias noites vividas, não que resolva, mas há um problema? Desconheço. Uma chance não generaliza. Achar nunca é a resposta. Ser certo ou errado faz o certo, se não é certo não é. Um time não é solitário se tiver meus vários eus.
Já tentei, mas nem todo suco de laranja do mundo me fez engolir meu nó, só me deu mais vontade de fazer xixi. Se não funcionou é porque é sério de verdade, seu faro inigualável pra escolher semanas ruins acertou novamente, de uma vez por todas, e todas por uma chance estragada. Uma chance mais ou menos. Uma chance de mais dessa vez ouvir tudo o que queria, falar tudo que queria, e voltar pra casa com gosto só de meia noite vivida, cheiro de cigarro e vontade de nunca mais ser ou me sentir assim de novo, tentar dormir e ter vontade de te sentir assim pra sempre. Acordar com uma nova mensagem e ficar puta porque você se desculpa demais.
Você era do meu time, o meu time de dois. O time que agora tem só eu, e um é um numero solitário. Sou o um que vai lembrar as vezes que eu quis te matar por não te entender, das vezes que eu quis me matar por não me entender muito bem e não me deixar ser. Das vezes que você não me entendeu, mas fingiu que sim e daquelas que eu não te entendi e falei que não entendia, por que sinceridade é meu segundo maior defeito. O maior é não admitir que gostava de achar você por perto.
Meu nó está aqui, e conclui que sempre esteve de certa forma, e se é de certa, é. Tempo não da pra controlar, mas da pra distrair, tomar mais um suco de laranja e voltar pra casa cheirando outros cigarros, com gosto de outras meias noites vividas, não que resolva, mas há um problema? Desconheço. Uma chance não generaliza. Achar nunca é a resposta. Ser certo ou errado faz o certo, se não é certo não é. Um time não é solitário se tiver meus vários eus.
