Queria estar na sexta série, conhecer quase nada do mundo e relaxar um pouco dessa minha vida de mil voltas sem mil idas. Mas se não der pra ser tudo, pode ser só relaxar mesmo. Até quando se quer muito da pra se contentar com pouco às vezes, confesso.
Tem dia que a felicidade pra mim é pão quente de padaria, com manteiga derretendo. Daqueles que cai casquinha e a gente come de pé perto da pia pra não sujar o chão, mas no final suja a roupa e fico com raiva do mundo inteiro. Porque afinal é mesmo uma porra de mundo injusto. Mesmo os seus maiores esforços pra abrir um sorriso naquele dia cinza que não abriu, têm uma força maior que coloca alguma coisa no seu caminho. Tem essa força que coloca uma aula cheia de números e Pitágoras no primeiro período, e não se contentando com isso coloca mais números nos outros quatro períodos, só de pirraça. Pra você reclamar muito, mesmo nem sabendo direito o que é injustiça. Pra você além de reclamar, comer muito chocolate e acordar cheia de espinha, e reclamar mais um pouquinho. Sabendo que você nem sabe o que é injustiça.
Porque afinal é mesmo uma porra de mundo injusto, e você sabe disso quando só você se sente honesto, bom, limpo e descolado o suficiente perto de todo o resto do mundo. Você sabe disso quando só o seu próprio umbigo importa e mesmo sabendo, ainda se considera muito honesto, muito bom, muito limpo e o mais descolado perto de todo o resto de mundo.
Pra concertar eu poderia colocar uma cueca por cima das calças e ter medo só de kriptonita, mas não dá. Porque é mesmo uma porra de mundo injusto. E não dando pra ser nada disso, poderia ao menos ser sexta feira? Me contento com pouco as vezes, confesso.
Tem dia que a felicidade pra mim é pão quente de padaria, com manteiga derretendo. Daqueles que cai casquinha e a gente come de pé perto da pia pra não sujar o chão, mas no final suja a roupa e fico com raiva do mundo inteiro. Porque afinal é mesmo uma porra de mundo injusto. Mesmo os seus maiores esforços pra abrir um sorriso naquele dia cinza que não abriu, têm uma força maior que coloca alguma coisa no seu caminho. Tem essa força que coloca uma aula cheia de números e Pitágoras no primeiro período, e não se contentando com isso coloca mais números nos outros quatro períodos, só de pirraça. Pra você reclamar muito, mesmo nem sabendo direito o que é injustiça. Pra você além de reclamar, comer muito chocolate e acordar cheia de espinha, e reclamar mais um pouquinho. Sabendo que você nem sabe o que é injustiça.
Porque afinal é mesmo uma porra de mundo injusto, e você sabe disso quando só você se sente honesto, bom, limpo e descolado o suficiente perto de todo o resto do mundo. Você sabe disso quando só o seu próprio umbigo importa e mesmo sabendo, ainda se considera muito honesto, muito bom, muito limpo e o mais descolado perto de todo o resto de mundo.
Pra concertar eu poderia colocar uma cueca por cima das calças e ter medo só de kriptonita, mas não dá. Porque é mesmo uma porra de mundo injusto. E não dando pra ser nada disso, poderia ao menos ser sexta feira? Me contento com pouco as vezes, confesso.
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Dedicado aos meus inglesinhos Thalita e Lucas.